O que é o IGPM e como funciona

Primeiramente, quando o assunto é economia, sabemos que existem diversos termos que, por mais que sejam popularmente falados em nosso dia a dia, acabamos não entendendo o seu devido conceito, e muito menos a sua funcionalidade.

Dessa forma, com a inflação e juros em alta, por exemplo, existe um fator que é responsável por esses processos, e para quem deseja ter um conhecimento mais amplo sobre esse assunto, é necessário entender um pouco mais sobre o IGPM. Caso você não saiba, estamos de um índice que está inteiramente relacionado aos preços de mercado, e que de um jeito, ou de outro, acaba afetando o seu bolso.

Quer saber como? Então, confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.


Afinal, o que é o IGPM e qual a sua importância?
 

Em geral, o IGPM nada mais é do que uma sigla para definir o Índice Geral de Preços no Mercado. Em outras palavras, estamos nos referindo a um indicador de variação dos mais diversos tipos de preços na economia nacional.

Dessa forma, entendemos que o seu principal objetivo é realizar o monitoramento de respectivas mudanças em relação ao valor da moeda brasileira, bem como as possíveis variações dos preços. Ou seja, a ideia, por trás desse processo, é projetar a média de inflação em nosso país. Sem contar que essa medição também abrange contextos relacionados a matérias-primas, tanto agrícolas quanto industriais, bem como os produtos e serviços finais.

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Dessa forma, já que o IGPM é referência quando o assunto é reajuste de preços, ele acaba entrando no valor do reajuste do aluguel, além do valor da energia elétrica, e outros tipos de serviços básicos para a população. Por esse motivo, já que esse índice é utilizado com bastante frequência na atualização dos valores de aluguel, ele acaba sendo popularmente conhecido como a “inflação do aluguel”.

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Em nosso dia a dia, por exemplo, quando um serviço ou produto acaba tendo um aumento de valor, isso significa que o IGPM do mês também acabou sofrendo um aumento considerável.

Com base nisso, fica fácil entender que esse índice pode ser considerado como uma referência macroeconômica mais ampla. Ou seja, o IGPM pode ser usado tanto pela indústria, para realizar o balanço de preços, quanto por investidores, em seus processos de análise a respeito da economia nacional.


Como o IGPM é calculado?


Agora que você sabe o conceito e a importância desse Índice para os contextos econômicos de nosso dia a dia, está na hora de entender como o cálculo do IGPM funciona. De forma prática, sabe-se que ele é calculado de forma mensal através da FGV — Fundação Getulio Vargas. Sendo assim, através do pronunciamento da porcentagem final do valor, o mercado irá utilizar esse valor para realizar seus respectivos ajustes nos preços.

Em resumo, o IGPM precisa considerar três variáveis distintas. Confira a seguir quais são elas e por que são importantes.

1. IPA-M

Sigla para Índice de Preços ao Produto Amplo, ele acaba sendo o principal responsável por realizar o monitoramento de variações que ocorrem no setor de varejo. Sem contar que o IPA-M é o índice que tem mais força no cálculo, correspondendo a 60% do resultado.

2. IPC-M

Sigla para Índice de Preços ao Consumidor, o IPC-M irá avaliar os preços de todos os setores de forma ainda mais criteriosa, buscando prever um maior impacto em relação ao poder de compra do consumidor, como é o caso da saúde, alimentação, o que corresponderá a 30% do valor do IGPM.

3. INCC -M

É a sigla para o Índice Nacional de Custo de Construção, ele vai avaliar custos que estão relacionados à construção de habitações no Brasil, incluindo também os insumos e materiais que são utilizados, além da mão de obra! Ele é responsável por cerca de 10% referente ao resultado do IGPM.


O que é IGPM acumulado?


Caso você não saiba, o acumulado do Índice Geral de Preços do Mercado nada mais é do que o balanço do índice de forma anual. Em outras palavras, ele irá corresponder a média dos valores do IGPM que são divulgados nos últimos 12 meses.

Dessa forma, entendemos que o IGPM acumulado será utilizado como um indicador para fazer reajustes nos respectivos valores de imóveis para locação, mas na época que foi prevista nos contratos.


Qual é a diferença entre IGPM x IPCA?


Quando falamos a respeito dos conceitos e funcionalidades do IGPM, muita gente tende a confundi-lo com o IPCA! Sendo assim, vamos aprender as diferenças entre cada um deles para entendermos os diferentes objetivos.

Embora tanto o IGPM, quanto o IPCA estejam relacionados aos índices de inflação, podemos entender que o IPCA acaba sendo um pouco mais amplo, pois está relacionado à cobertura de 90% das famílias que estão vivendo em áreas mais urbanas. Ou seja, o IPCA acaba realizando a medição de produtos e serviços que são comercializados no varejo, se referindo ao consumo dos indivíduos.

Sem contar que o IPCA também leva em conta apenas os serviços, e faz uma média em relação às variações! Agora, se tratando do IGPM, por exemplo, ele vai fazer cálculos baseados nos três índices citados acima, que são o IPA, IPC e INCC.

Uma outra diferença que podemos considerar entre esses dois índices, é que o IPCA trabalha somente com os preços finais, enquanto o IGPM faz o registro de todas as etapas, desde a produção até a etapa da venda.


Concluindo…


Conforme vimos, entender o conceito e a funcionalidade do IGPM é de suma importância para perceber como os preços mercadológicos funcionam, e quais são as bases em que eles são fundamentados. Sem contar que muitos confundem esse índice com o IPCA, já que ambos estão mirados em processos distintos.

Portanto, agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre o IGPM e como ele funciona, que tal ampliar o seu conhecimento sobre o assunto? Acesse agora mesmo o nosso blog e confira outras dicas exclusivas sobre economia e outros temas correlacionados.


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